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29 abril, 2007

Ilha do Pico - Açores


A montanha nasce do mar e cresce até ultrapassar as nuvens. Em volta o azul do céu e da água, as manchas verdes das ilhas que a sua altura domina.

É assim o Pico, cone vulcânico que a mão do homem transformou em vinhedos e pomares irrompendo entre a lava negra...


Majestoso vulcão que domina a ilha com os seus 2.351m de altitude, coroado pelo Pico Grande, cratera arredondada com cerca de 700m de perímetro e profundidade que atinge os 30m. Numa extremidade da cratera o cone vulcânico do Piquinho, ou Pico Pequeno com cerca de 70m de altura, de cuja base emanam fumarolas, constitui o cume da cratera. A subida ao Pico é possível sempre que acompanhado por guia local.



Emoções ::
  • Observação de Cetáceos
  • Mergulho
  • Passeios de Barco a Motor e a Vela
  • Passeios Pedestres
  • Montanhismo e Espeleologia

Festividades ::
  • Festa do Espírito Santo
  • Festa de Santa Maria Madalena
  • Semana dos Baleeiros
  • Cais Agosto
  • Festas do Bom Jesus Milagroso
  • Festa das Vindimas

11 fevereiro, 2007

"Braga por um Canudo"

Praça da República

A construção da "Bracara Augusta", sede jurídica romana, iniciou-se em 27 a. C. no Império de Augusto. Integrou então as vias do Império que atravessavam a Península Ibérica, comunicando com Roma, o que comprova a importância da cidade no território. Em 216, o Imperador Caracala elevou-a a capital da província da Galécia e, no mesmo século, a Diocese de Braga foi criada, sob jurisdição do Bispo Paterno.

Ao domínio romano sucedeu-se a ocupação da cidade pelos Suevos, que a elegeram capital política e intelectual, pelos Visigodos e pelos Muçulmanos, até que, em meados do séc. XI, foi reconquistada pelos cristãos e a arquidiocese restaurada pelo Bispo D. Pedro. Durante o período muçulmano, os bispos mudaram a sua residência para Lugo (Espanha). Em 1112, com o arcebispo D. Maurício Burbino, a história eclesiástica de Braga ganhou relevo. Depois da disputa com a Sé de Compostela, o Papa Inocêncio III autorizou em 1199 a jurisdição de Braga sobre o Porto, Coimbra e Viseu, assim como sobre cinco dioceses em Espanha.

Fachada da Sé Catedral

A Sé de Braga, a mais antiga do país, foi a maior referência religiosa em Portugal ao longo dos séculos e o dito popular "mais velho do que a Sé de Braga", para referir alguma coisa com muito tempo, é elucidativo do seu valor. Sempre marcada pela acção eclesiástica, que se reflectiu no enriquecimento da cidade, podemos dizer que o séc. XVI e o séc. XVIII foram as épocas de ouro da sua história e do seu desenvolvimento. Primeiro com a acção do arcebispo D. Diogo de Sousa, o reedificador de Braga, que a partir de 1505 assumiu o governo temporal e espiritual transformando "a aldeia numa cidade" (nas suas próprias palavras) e depois com as iniciativas dos arcebispos D. Rodrigo de Moura Teles e D. José de Bragança impondo o exuberante estilo barroco.

Fachada da Igreja do Bom Jesus do Monte

A industrialização e a fixação da Universidade contribuiram muito para o desenvolvimento actual da cidade que se manteve fiel à tradição religiosa secular, revivida intensamente todos os anos durante as Solenidades da Semana Santa e na Festa de São João Baptista, em Junho. São boas oportunidades para conhecer Braga, passeando-se pelo Centro Histórico ou relembrando um dos Caminhos de Santiago que por aqui passava. Nos arredores, sugere-se ainda o Percurso dos Santuários Marianos e uma visita ao singular Museu dos Cordofones.

10 fevereiro, 2007

Óbidos

Rua da Citadela

A lindíssima vila de Óbidos, de casas brancas enfeitadas com buganvílias e madressilvas foi conquistada aos mouros pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, em 1148.

Mais tarde, D. Dinis doou-a a sua mulher, a rainha Santa Isabel. Desde então e até 1883, a vila de Óbidos e as terras em redor foram sempre pertença das rainhas de Portugal.

Detalhe da Muralha

Envolvida por uma cintura de muralhas medievais e coroada pelo castelo mouro reconstruído por D. Dinis, que hoje é uma pousada, Óbidos é um dos exemplos mais perfeitos da nossa fortaleza medieval.

Castelo e Pousada de Óbidos

Como nos tempos antigos, a entrada faz-se pela porta sul, de Santa Maria, embelezada com decoração de azulejos do séc. XVIII.

Dentro das muralhas, que sob o sol poente tomam uma coloração dourada respira-se um alegre ambiente medieval, feito de ruas tortuosas, de velhas casas caiadas de branco com esquinas pintadas de azul ou de amarelo, de vãos e janelas manuelinas, lembrando que D. Manuel I (séc. XVI) aqui fez grandes obras, de muitas flores e plantas coloridas.

Vista Nocturna da Citadela

Não deixe de visitar a Igreja Matriz de Santa Maria, a linda capela de São Martinho e, fora das muralhas, a Igreja do Senhor da Pedra.

Dos eventos que se realizam anualmente em Óbidos merecem destaque as Festas da Semana Santa (em que são recriados os passos da via Sacra), o Festival de Música Antiga, em Outubro e, para os mais gulosos, o Festival Internacional do Chocolate, em Novembro, de que faz parte um concurso internacional onde as receitas são avaliadas por um júri internacional de especialistas.